*“Isenção” de Imposto de Renda: Alívio ou Ilusão?*
O Governo Federal anunciou, com grande alarde, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$5.000,00 mensais. À primeira vista, a medida parece um avanço: menos burocracia e menos imposto para quem já ganha pouco. Mas será que é isso mesmo?
O que muitos brasileiros não percebem é que essa "isenção" não impede que o imposto continue sendo descontado diretamente na folha de pagamento — o famoso IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte). A diferença é que, ao não declarar, o trabalhador abre mão do direito de rever valores pagos a mais, como aqueles que poderiam ser deduzidos por despesas médicas, educação ou dependentes.
Ou seja, o governo retém, o cidadão não declara, e o dinheiro que poderia voltar para o bolso do trabalhador fica com o Estado, sem discussão. Isso, na prática, representa um ganho fiscal para o governo e uma perda silenciosa para o povo.
É um “alívio” que pode soar bem politicamente, mas que esconde uma realidade dura: menos transparência, menos restituição, menos consciência tributária.
A população precisa estar atenta. Isenção de declaração não é o mesmo que isenção de pagamento. E não declarar pode significar perder aquilo que é seu por direito.
Fique atento, declare sempre que houver retenção. O que é seu, é seu.
Pense nisso!
Prof. José Lopes de Oliveira
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