Primeira fase: (fins, objetivos e
recursos). – 1º
Trimestre
Segundo fase: (tempos e atividades): - 2º Trimestre
-
Distribuição
de funções: pessoas e tarefas.
-
Coordenação e
cooperação: redes, canais, relações humanas.
Terceira fase: (análises, métodos,
instrumentos…) - 3º
Trim.
Quarta fase: Controle e avaliação (instrumentos e feedback) – 4º Trimestre
Apostila Ação
Tutorial no Sistema Educativo, (Funiber,p.35) – Finalidade da Ação
Tutoria afirma: As diversas leis educativas de nosso país
aprofundaram a ideia de que todo professor está comprometido
na ação tutorial, seja ou não o responsável pelo grupo de alunos
(MEC,1992).
Em síntese, as
metas da tutoria centram-se em estimular um desenvolvimento
integral do aluno, levando em conta:
a) O desenvolvimento
de todos os aspectos da pessoa.
b) A atenção à
diversidade, mediante adequadas adaptações curriculares.
c) Uma preparação para
a vida.
Competências
Comportamentais (atitudes)
|
Competências
Técnicas (conhecimentos e
habilidades)
|
- Organização e Planejamento;
- Pró-atividade;
- Automotivação;
- Capacidade de síntese e análise;
- Empatia;
- Equilíbrio emocional;
- Flexibilidade;
- Assiduidade;
- Comprometimento;
- Liderança;
- Criatividade.
|
- Conhecimento das rotinas de
trabalho;
- Conhecimento em informática
básica/ ambiente
virtual de ensino-aprendizagem;
- Conhecimento pleno da disciplina
ministrada;
- Conhecimento sobre educação a
distância/sobre o curso;
- Relacionamentos interpessoais;
- Comunicação (oral/escrita);
- Trabalho em equipe.
|
1.ENQUADRAMENTO
1.1. Legal
De acordo com a legislação em vigor
o plano de Ação Tutorial tem por base os
seguintes documentos legais:
• Dec.lei nº115 A/98: artigo nº36,
ponto 4, já está prevista a possibilidades
das escolas designarem professores
tutores.
• Dec. Regulamentar nº10/99: artigo
10º, prevê a criação da figura de
Professor Tutor, entidade de
referência para o percurso do aluno e sua
inserção na Escola, remetendo para o
Regulamento Interno dos
Estabelecimentos de Ensino a
definição de outras competências
consideradas pertinentes.
Decreto Regulamentar 10/99 de
21/07/99
Artigo 10ª
Professor tutor
A direção executiva pode designar,
no âmbito do desenvolvimento contratual da
autonomia da escola ou do
agrupamento de escolas, professores tutores responsáveis pelo
acompanhamento, de forma
individualizada, do processo educativo de um grupo de alunos,
de preferência ao longo do seu
percurso escolar.
2- As funções de tutoria devem ser
realizadas por docentes profissionalizados com
experiência adequada e, de
preferência, com formação especializada em orientação
educativa ou em coordenação
pedagógica.
Sem prejuízo de outras competências
a fixar no regulamento interno, aos professores
tutores compete:
Desenvolver medidas de apoio aos
alunos, designadamente de integração na turma
e na escola e orientação no estudo e
nas tarefas escolares;
Promover a articulação das
atividades escolares dos alunos com outras
atividades formativas;
Desenvolver a sua atividade de forma
articulada, quer com a família, quer com os
serviços especializados de apoio
educativo, designadamente os serviços de
psicologia e orientação e com outras
estruturas de orientação educativa.
• Despacho conjunto 948/2003: o
professor-tutor ou formador-tutor
articula com os vários elementos ou
entidades envolvidas na execução
do plano (PEF).
• Despacho normativo nº50/2005:
propõe o programa de tutoria para
apoio a estratégias de estudo; o
Professor Tutor aparece no plano de
recuperação, no plano de
acompanhamento e de desenvolvimento.
CONCEITUADNO A TUTORIA
Se olharmos do ponto de vista sociológico, tutoria é o
processo que visa preparar as gerações de novos alunos e
professores para substituírem as adultas e que, naturalmente,
se vão retirando das funções ativas da vida social. A tutoria
realiza a conservação e transmissão da cultura a fim de haver
continuidade da mesma. O que se procura transmitir é o acervo
funcional da cultura e disciplina, isto é, aqueles valores e
aquelas formas de comportamento social de comprovada eficácia
na vida de um centro e ou escola.
Se considerarmos o ponto de vista biopsicológico, a tutoria
tem por escopo levar o indivíduo a realizar a sua
personalidade, tendo em mira as suas possibilidades
intrínsecas. Logo, a tutoria passa a ser o processo que tem
por fim atualizar todas as virtudes do indivíduo, em um
trabalho, realmente, de extrair de dentro do próprio
indivíduo o que ele traz, hereditariamente, consigo.
A conceituação nos dois pontos de vista, o sociológico
e o biopsicológico, então podemos dizer que a tutoria é
conduzir “o que é” a uma plenitude de atualização e expansão,
orientada em um sentido de aceitação social.
Tornando mais explícito: Tutoria é o processo que visa
a capacitar o indivíduo a agir conscientemente diante de
situações novas da vida, com aproveitamento da experiência
anterior, tendo em vista a integração, a continuação e o
processo sociais, segundo a realidade de cada um, para serem
atendidas as necessidades individuais e coletivas.
Esta conceituação apresenta aspectos que precisam ser
esclarecidos, para melhor compreensão, como: agir
conscientemente diante de situações novas da vida;
aproveitamento da experiência anterior; integração;
continuidade; progresso; realidade de cada um, e necessidade
individuais e coletivas.
Assim, a tutoria deve estimular o amadurecimento do
homem ( docente, discente, família e comunidades) para uma
tomada de consciência da realidade, bem como de suas
possibilidades e necessidades de ação sobre a mesma, para que
ela seja:
a)
Eficiente, através de adequada preparação
profissional;
b)
Participante, através de seu interesse pelos problemas
sociais e humanos;
c)
Responsável, através de uma severa compenetração das
possíveis consequências de seus atos, principalmente com
relação aos seus semelhantes.
Com isso leva-nos a pensar que: “O homem vai
conquistando a sua liberdade, à medida que vai tomando consciência
das suas possibilidades” (NÉRICI, 1971, p.27).
O melhor caminho para o amadurecimento do senso de
responsabilidade é o exercício de atividades
responsáveis, que a
escola pode proporcionar. Principalmente, através de
atividades extra-classe,
com as instituições sob a direção dos próprios alunos
– dependendo deles, pois, a vida e o desenvolvimento das
mesmas.
OLIVEIRA, José Lopes de (São Paulo,2014).
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