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RESUMO DO LIVRO: A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA NO PROJETO PARTICIPATIVO DO MISSIONÁRIO

José Lopes de Oliveira















A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEAGOGIA NO PROJETO PARTICIPATIVO DO MISSIONÁRIO: Ênfase na Família, discipulando, Comunidade e Meios de Comunicação









Prezado amigo,

Fico muito feliz em saber que tem usado este livro, desenvolvido com o objetivo de levar o conhecimento ao maior número  de pessoas possíveis.

Caso ainda não conheça, adquira-o, temos o livro disponível para que  você encontre um ideal à sua necessidade e o desejo em conhecer  e aprimorar a prática missionária.

Muito obrigado e que Deus o abençoe grandemente.

Contatos: sepol.net@gmail.com 

Telefones: (11) 3976-4397 - Cel  (11) 9-7452-0677 (TIM)








RESUMO
           
            Este ensaio tem por objetivo discutir O Projeto Participativo do Missionário. Nesta pesquisa, buscamos conhecer a concepção de carreira participativa do Missionário, os aspectos mais significativos, presentes em seu ambiente de trabalho e sua vida cotidiana, que contribuem para a construção de sua identidade como Obreiro de Missões e que impactam sua qualidade de vida e suas perspectivas missionárias.

            Verificamos também a visão que ele tem do Gerente e do Coordenador Regional na orientação e motivação de sua carreira. A pesquisa foi realizada com os missionários de diversas agências missionárias e Estados brasileiros, realizamos pesquisas bibliográficas sobre o tema. O resultado aponta para a inexistência por parte dos missionários de um Projeto Participativo claro e objetivo e uma não-participação por parte dos Gerentes e Coordenadores na orientação e motivação para a construção da carreira participativa. Destacamos inúmeros problemas que poderão ser objeto de novas pesquisas. Finalizamos este trabalho com uma Proposta para melhoria do Projeto Participativo do Missionário.

INTRODUÇÃO:

            A linha de discussão aqui encetada é fruto de um questionamento do qual o papel do Missionário, onde se pressupõe que ele poderá encontrar as respostas nos manuais de missões, teologia, filosofia, psicologia e entre outras disciplinas; por quê então a razão de se ter o Obreiro de Missões nos Campos Missionários de nossas igrejas?  Os pastores, os líderes e promotores de missões não seriam suficientes? De fato sem o pareamento da missiologia com a Contribuição da Psicopedagogia é possível levar alguém com dificuldades de aprendizagens e outros sintomas neurosensoriais a uma aprendizagem eficiente e eficaz em família, comunidade e meios de comunicação?
           
            Estas indagações fomentam a busca em torno do porquê da necessidade dos Missionários especializados com conhecimentos teológicos e psicopedagógicos e em particular pelo fato destes obreiros ainda não serem um elemento largamente utilizados no trabalho de treinamento e nas campanhas internas de nossas   igrejas. Qual a real função do Missionário? Ao que serve ou a quem serve?

Estas indagações fomentam a busca em torno do porquê da necessidade dos Missionários especializados com conhecimentos teológicos e psicopedagógicos e em particular pelo fato destes obreiros ainda não serem um elemento largamente utilizados no trabalho de treinamento e nas campanhas internas de nossas   igrejas. Qual a real função do Missionário? Ao que serve ou a quem serve?

O missionário é um obreiro cuja atividade principal é o evangelismo e ensino. Sua formação inicial visa proporcionar os conhecimentos, as habilidades e as atividades requeridas para levar adiante o processo de evangelismo e ensino e aprendizagem no campo missionário.

Os objetivos da obra são:
Conhecer a concepção da carreira participativa ministerial dos missionários;
Verificar os fatores significativos de sua identidade e de seu projeto participativo evangelístico; e;
Elaborar proposta, na perspectiva de liderança da organização missionária, para motivar o obreiro no desenvolvimento de seu Projeto Participativo Missionário.

No capítulo 1, apresentamos o processo de construção da pesquisa justificando a relevância do tema e problema, a delimitação do problema, os objetivos e hipóteses e a metodologia utilizada.

No capítulo 2, apresentamos o referencial teórico. A apresentação dos dados e a análise estão presentes no capitulo 3. Finalmente, no capítulo 4, trazemos uma série de propostas que, acreditamos, possa contribuir para a melhoria do desenvolvimento do Projeto Participativo do Missionário.

O missionário é um agente da aprendizagem, da gestão de condições de aprendizagem e da regulação interativa em campo de missões. O missionário pode planejar preparar seu roteiro, mas continua havendo uma parte de “aventura” ligada aos imprevistos que têm origem nessas ações em andamento e no desconhecido provenientes de ações dos discipulandos.
Do ponto de vista psicopedagógico, é evidente que a educação sócio religiosa deverá orientar-se para uma redução geral das barreiras ou para a abertura de múltiplas portas laterais a fim de possibilitar aos discipulandos a livre transferência de classe para outra, com possibilidade de escolha para múltiplas combinações
É preciso lembrar que tem influência decisiva sobre o desenvolvimento do discípulo e suas atitudes vão interferir fortemente na relação que ele irá estabelecer com o conhecimento.
Em outras palavras, um obreiro/missionário que estabelece esse tipo de vínculo tem mais condição de desempenhar bem seu papel, tendo o reconhecimento desse pelos discipulandos, servindo como modelo, sem precisar impor arbitrariamente as diretrizes e as formas de conduta   no campo missionário ou igreja.

·        IDENTIDADE MINISTERIAL E SABERES E COMPETÊNCIAS MISSIONÁRIAS.

Em que consiste a função de missionário? O que significa ser missionário? Como vimos, identidade ministerial é o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores que definem e orientam a especificidade do trabalho do obreiro-missionário.

O desenvolvimento missionário envolve formação inicial e contínua, articuladas a um processo de valorização identitária e ministerial dos missionários. Identidade que é epistemológica, ou seja, que reconhece a evangelização como um campo de conhecimentos específicos configurados em quatro grandes conjuntos, a missão constitui um campo específico de intervenção ministerial na prática social – não é qualquer um que pode ser missionário.

No campo missionário temos diversas oportunidades de leituras, e entre elas vi uma pequena informação de Samuel Escobar proferida no Pacto de Lusanne em 1974 que me leva a pensar será que continua assim? Segundo Escobar “Das terras que costumavam ser territórios missionários, uma nova missiologia tem começado a se desenvolver e está deixando sua voz ser ouvida”. Podemos dizer que o impulso básico dessa missiologia é sua natureza crítica. A questão é quanta ação missionária é requerida hoje, mas que tipo de ação missionária o mundo precisa?

Falar de Missão em sua totalidade é falar da capacidade de ouvir o gemido de necessidade, de onde quer que ele venha. É orar para que o Senhor nos dê a capacidade que Ele tem de perceber onde a necessidade está e de responder a ela com um encontro “Olhos nos olhos

“Quais são os gritos de necessidade e de dor que ecoam em nossos dias e em nosso contexto de vida? Conseguimos ouvi-los? Como líderes de igrejas, quem somos nós: defensores do protocolo ou facilitadores do acesso a Jesus? Jesus ouviu, chamou o cego e o curou. O que significa isso para nosso ministério missionário dentro das igrejas hoje?”

Acredito que a Missão precisa, hoje, de despertamento real. Despertamento é viver o Cristianismo com integridade. O problema da Missão em grande parte reside na pobreza de vida cristã que se vive: são multidões de crentes nominativos, meros frequentadores semanais de estudos bíblicos que, quando muito, contribuem para números estatísticos para as agências missionárias divulgarem para suas igrejas e convenções. Há um descompromisso com a Palavra, com a ética e a moral cristãs. A Missão faz parte da Igreja e é um corpo que encarna Cristo e como tal não poderia passar despercebida. Em suma, falta a consciência de discipulado cristão nos membros de nossas Igrejas.
É necessário que o missionário seja homem dados aos estudos, primeiramente da Bíblia, mas não somente conhecimento das Escrituras é fundamental ao bom pregador. Ele precisa ter boa formação teológica, conhecimento histórico, filosófico, psicopedagógico, antropológico, dentre outras áreas, e isto exigirá do pregador constante apego aos estudos e pesquisas.

Penso, ser necessário enfatizar que o preparo homilético do obreiro é fundamental que este se aperfeiçoe, estude, que se aprofunde na Homilética a fim de conhecer técnicas, métodos e formas de sermões que enriquecerão seu trabalho, especialmente o Sermão Expositivo.
·        A LIDERANÇA DO COORDENADOR DOS RECURSOS HUMANOS

Certa reserva por parte dos missionários já foi assinalada a respeito de sua participação. Esta pode ser também consequência do ambiente de trabalho.

As pesquisas demonstram claramente que uma das maneiras de melhorar a qualidade de trabalho reside na motivação dos missionários: assim, o coordenador de missões e recursos deve aproveitar todas as oportunidades para demonstrar que seu objetivo essencial é o de apoiar os missionários e a tornarem-se mais eficazes.

Além de procurar a participação dos missionários na divisão de tarefas e responsabilidades, assim como na elaboração do processo de decisão, o coordenador de missões e recursos deve desempenhar papel muito importante na animação e na circulação na informação, assim como no treinamento em exercício dos missionários.

CAPÍTULO 2 – A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEAGOGIA NO PROJETO PARTICIPATIVO DO MISSIONÁRIO

            A contribuição da Psicopedagogia neste projeto torna-se um momento privilegiado no qual a missão se torna consciente de si mesma; de suas finalidades, limites e possibilidades maiores do ensino religioso, as normas comuns nacionais, as normas específicas do sistema ao qual a missão pertence é a marca registrada, própria, identificadora dessa missão que, institucionalmente, está voltada para “o direito de educar e o direito de aprender a educar’; para transformação do ser, através do desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, mentais, morais e sociais. É deveras importante lembrar que a missão é mais que o prédio, mais do que o regimento, mais do que tarefas rotineiras. Ela é o lugar da relação produtiva e aprendizagem e é também um lugar entre todos que a compõe, e isso, podemos chamá-lo de Relações Interpessoais do Projeto Participativo do Missionário em Missão, em outras palavras Relações Participativa de Missões, ou seja, quaisquer outros sinônimos que queiram chamá-lo, mais é sempre uma relação social, através do compromisso ético, relacionamento interpessoal, capacitação missionária, respeito mútuo, valorização do ser humano, posturas dos princípios morais e espirituais, etc.

A ação Psicopedagógica centrada na construção de pessoas pensantes, criativas, espirituais, que serão capazes de influenciar outras pessoas de maneira benéfica ao meio em que vivem;
Outra contribuição da Psicopedagogia no procedimento do projeto que pode ser utilizado com sucesso são as denominadas, “treinamento de trabalho e pesquisa”. Para que se obtenha sucesso neste procedimento, é necessário que os missionários planejem, conjuntamente, as atividades para todos os discipulandos, viabilizando uma dinâmica na qual os discipulandos e missionários trabalhem os diversos componentes da ação evangelística num ambiente estimulante e agradável.

O que se tenta encontrar é a relação particular do sujeito com o conhecimento e o significado do aprender.

Neste sentido a Psicopedagogia vem contribuir na análise das perturbações no processo de aprendizagem, inferindo-se que não podemos deter-nos somente na dificuldade específica, tampouco podemos cair na simplificação oposta e relacionar todo transtorno de forma geral e comum, seja a razões afetivas ou negar a participação de outros fatores e anular esta possibilidade à Psicopedagogia.

RELAÇÃO MISSIONÁRIO/DISCIPULANDO E ENSINANTE/APRENDENTE

            Para clareza dessas relações, missionário/discipulando e ensinante/aprendente, é importante mencionar:

·        Quem é o missionário? Missionário: aquele que ensina a Bíblia, ensina uma ciência, arte, técnica; mestre.
·        Quem é o discipulando? Aquele que recebe instrução e ou/educação de um mestre(s), em um local pré-estabelecido de ensino (templo) ou particularmente em residência, estudante.

PSICOPEDAGOGIA PARA QUÊ? A PSICOPEDAGOGIA ENSINADA E A PSICOPEDGOGIA PRATICADA - Subsídios para a compreensão do papel do Missionário

            A extensão da formação continuada é exercida, por uma minoria de missionários e não representa um ideal missiológico mas esforço administrativo de dar substância a um diálogo social.

            Ao estender a formação continuada para todos, temos que rever critérios e padrões estabelecidos quando este ensino atinja apenas uma parcela da população. Se não fizermos esta revisão – que não é concessão, mas uma obrigação do espírito se assim possa ser chamado teológico e do dever missiológico – estaremos anulando psicopedagogicamente o direito social à formação continuada com eficiência.

Tendo em vista as crises pelos quais passa a igreja brasileira, e essa influencia o trabalho de missões, cujas explicações podem ser encontradas em inúmeros trabalhos que investigam suas causa nas mais diferentes áreas e com as mais diversas orientações, as agências missionárias precisam encarar o ângulo do processo de formação continuada de seus missionários.

Enfatizo, a formação do missionário não é restrita a Contribuição da Psicopedagogia. Mesmo que a questão relativa ao processo de autoconhecimento deve ser pensada a partir de outros referenciais.  Dentre eles, a antropologia, o estudo sobre as culturas, podem oferecer subsídios fundamentais para a tentativa de mudar a maneira de analisar e avaliar do missionário.

A pedagogia do missionário desenvolve-se. Assim, numa espécie de contraponto da pedagogia do professor. O professor ensina a todos a mesma coisa; o missionário anuncia a cada um uma verdade particular, uma resposta singular e uma realização humana e espiritual. Neste caso cabe então a pergunta, O que é Ser Missionário?

O desenvolvimento da criatividade e da autonomia na Missão

Este tópico pretende discutir alguns pressupostos considerados fundamentais para o desenvolvimento da criatividade e da autonomia no trabalho missionário, numa visão psicopedagógica, psicológica, tendo como finalidade discutir o papel do missionário no desenvolvimento de tais habilidades. Partindo do princípio que a qualidade das atividades desenvolvidas no campo missionário é fundamental no desenvolvimento e construção da inteligência e da imaginação dos discipulandos, pretendo apontar algumas questões relacionadas à metodologia de ensino religioso, à construção dos espaços físicos e interrelacionais em grupos de estudos e à oferta de atividades significativas aos aprendentes (Discípulos, onde que no ensino secular chamaríamos alunos).

Ao lado do conhecimento de fatos marcantes da realidade missionária brasileira, de informações e práticas que lhe possibilitem participar ativa e construtivamente do Projeto Participativo, os objetivos do ensino discipular apontam a necessidade de que os missionários se tornem capazes de eleger critérios de ação pautados na justiça, detectando e rejeitando a injustiça quando ela se fizer presente, assim como criar formas não violentas de atuação nas diferentes situações da vida. Tomando essa ideia central como meta, cada um dos temas traz objetivos específicos que os norteiam.

Os Procedimentos e a Perspectiva da Participação do Projeto Missionário

Embora menos complexo que o trabalho com valores e atitudes, o discipulado e os procedimentos referentes ao trabalho com questões missionárias merece atenção e definição de diretrizes por parte dos missionários.

No caso das temáticas missionárias trata-se de contemplar evangelização que permitam efetivar o princípio de participação e o exercício das ações e dos conhecimentos adquiridos. A formação missiológica se faz, antes demais nada, pelo seu exercício: aprende-se a participar, participando. E a missão será um lugar possível para essa participação se promover a convivência democrática no seu dia a dia.

CONDIÇÕES ADEQUADAS DE TRABALHO MISSIONÁRIO

Mudança Necessária.

            A missão é um lugar possível de evangelismo consciente, crítico, criativo e participativo.

            O que propicia a mudança missionária?

            Nos últimos 25 ou 30 anos, a missão tem sido palco de inúmeras mudanças, o que tem se caracterizado como um fenômeno global.

            Nesse período as orientações reformadoras transformaram o desejo de contribuir para a redução das desigualdades sociais em desejo de assegurar maior eficácia social dos sistemas missionários.

            Nos últimos anos, vários estudos vêm pesquisando os saberes e competências missionárias que fazem parte da identidade e ações do obreiro em missão. Saberes são conhecimentos teóricos e práticos e que permitem a um obreiro exercer adequadamente sua missão.

            Inferem-se que os saberes estão contidos no termo “competências”. Define “competência missionária” como uma capacidade de mobilizar diversos recursos para enfrentar determinadas situações.

            A cada dia demanda-se uma formação, mais sólida, mais ampla e mais flexível para que o missionário seja capaz de ir compondo sempre melhor as suas respostas, missionando-se.

            As revistas especializadas em missiologia afirmam que há uma crise em missões, tendo em vista que o trabalho missionário não acompanha o passo acelerado do crescimento das igrejas brasileiras e, nesse quesito apontam erros e acertos das lideranças no cumprimento do Ide de Jesus.

Há outros problemas que deveriam ser superados: algumas igrejas querem investir somente em seu projeto local e não na obra mais abrangente. Há cristãos querendo construir ‘impérios’, perdendo a visão de missão integral. Mas o potencial dos evangélicos brasileiros merece crédito. É possível fazer muito mais o que tem sido feito e pode acontecer um despertar ainda maior pela obra missionária.

Fenimam da Missão para o Interior da África – MIAF, afirma que: “Missões tem crescido ano após ano. Não podemos comparar com a taxa de crescimento dos evangélicos no país, mas estamos caminhando”. Apesar do aspecto positivo ressaltado por Feniman, ele se preocupa com o individualismo entranhado nas igrejas. “Quando começamos a valorizar nosso próprio eu, nos esquecemos de Deus. a igreja é apenas um reflexo da sociedade na qual está inserida”.

Sem uma visão clara acerca de missões, a Igreja Brasileira corre o risco de se tornar uma simples instituição mercadológica, preocupada apenas com número de almas ou com as metas numéricas. Que comumente os gerentes e coordenadores cobram constantemente de seus missionários em campo e como os resultados no campo missionário não são imediatos, muitos cristãos e igrejas desistem de ajudar determinada Frente Missionária, decepcionados como os números abaixo do esperado.

A Agência Presbiteriana de Missões Transculturais – APTM, o seu vice-presidente Reverendo Sérgio Paulo Nascimento, vê confirmada a tirania dos números, das estatísticas do resultado ‘fast-food’. Nascimento vê as disparidades entre o crescimento numérico dos evangélicos e o pequeno envolvimento com missões. “A potencialidade da Igreja Brasileira não tem se refletido na vocação missionária”.

Segundo informações mais recentes a população evangélica está na casa dos 55 milhões e os missionários não chegam 3.000, ou seja, 0,1%. A pesquisa também aponta o fator financeiro como complicador, revelando a falta de visão e investimento no sustento dos Projetos Missionários, bem como, temos missionários voltando do campo por falta de apoio nas finanças. Ou seja, sua prebenda recebida é ilusória, deixando a desejar um padrão de qualidade de vida saudável e em alguns casos de missionário quase passando fome. Precisamos urgentemente de um despertar missionário da Igreja Brasileira valorizar suas agências missionárias que elas mesmas criaram e estas valorizarem os seus missionários contratados e tratarem-no com mais dignidade.

O PLANO DE CARREIRA

            O desenvolvimento das pessoas pode ser gerenciado de tal maneira que elas possam, ter uma carreira recompensadora na organização e esta possa ter as pessoas de que necessita para funcionar em longo prazo.

            O plano de carreira é o resultado de uma longa série de experiências de trabalho e de treinamento de cada missionário. Uma carreira é a sequência de cargos que uma pessoa pode ocupar ao longo de sua vida missionária.

            Ao tomarem conhecimento, as pessoas têm a oportunidade de revelarem seus desejos por algum tipo diferente de cargo.
A contribuição do projeto missionário e a necessidade de desenvolvimento do seu plano de carreira, também o fator financeiro contribui no seu projeto, há a necessidade de ter prazer na obra como uma perspectiva de projeção missionária.

            A pesquisa mostrou que os missionários de diversas agências (uma pequena parte) são constantemente motivados a buscar um maior número de outros conhecimentos, são valorizados com um feedback financeiro satisfatório. Todos têm um plano de carreira, dentro do seu projeto missionário.

            A pesquisa mostrou que o missionário na sua formação inicial e continuada tem recebido pouca ou quase nada de informação a respeito do seu projeto missionário, fala-se muito em planejamento, plano de trabalho missionário, e na maioria dos casos nem os gerentes sabem definir e trabalhar esses vocábulos, por quê? Uma grande percentagem dos gerentes e coordenadores não possui o Curso de Pedagogia e ou outra Faculdade Secular e em alguns caso são truculentos no tratar o assunto.

4.3 SUGESTÃO DE PROPOSTA

Valorização e desenvolvimento da carreira participativa do missionário.

Objetivos:

- Observar e ver as coisas de maneira diferente, isto é, com olhos de investigação;
- Selecionar as informações que interessam;
- Analisar as contradições do saber informal;
-  Expor decisões claras e resultados práticos e úteis à sociedade;
- Troca de experiências e informações entre os colegas, e dos resultados dos novos procedimentos.

Conteúdos:

            Olhar as coisas de maneira diferente podendo valorizar o seu desenvolvimento na sua carreira Missionária, para que possa identificar seus pontos fortes e fracos, e saber como trabalhar a seu favor e assim poderá alcançar o sucesso e a valorização no seu empreendimento missionário, passando por processos de formação continuada em suas várias formas.

Certamente nenhum de nós que se entregou à realização desta obra deixou de passar por situações que talvez tenha trazido algum tipo de decepção, mas todos concordamos  que esses desapontamentos também fazem parte, porém, representam uma pequena percentagem que podemos tirar das decepções, experiências positivas, que nos ensinam a visualizar possibilidades e alternativas para um futuro aprendizado missiológico eficaz e excelente.

Enfim, o que ficou foi algo de muito positivo, pois, aprendemos muito mais do que, ensinar, pregar e avaliar.

É preciso saber ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do discipulando e ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


BÍBLIA SAGRADA –NVI – Editora Vida, 2001
BÍBLIA DE ESTUDO – Batalha Espiritual e Vitória Financeira
BÍBLIA SHEDD - Sociedade Bíblica do Brasil – 1997
BÍBLIA DA LIDERANÇA CRISTÃ – John c. Maxwell – Soc. Bíblica do Brasil – 2007
BÍBLIA DE REFERENCIA THOMPSON- Editora Vida - 1997
BROCK, Charles. Plantando Igrejas Contextualizadas – Uma Jornada Multiplicadora: Convicção Editora, 2010
AKINS, Thomas Wade, Evangelismo pioneiro:  Manuais da JMN/CBB,11ª Edição - 2007
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada: Porto Alegre. Artes Médicas, 1991
____________, Os idiomas do Aprendente: Artmed. Porto Alegre, 2001
GADIM, Danilo. A Prática de Planejamento Participativo, Petrópolis. Vozes, 1994
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas a Teoria na Prática, Artmed
LACHLER, Karl. Prega a Palavra- passos para a pregação expositiva: São Paulo: Vida Nova, 1990
LUDKE, Menga. O Professor e a Pesquisa. Editora Papirus, 2001
MANUAL SEMEANDO IGREJAS MULTIPLICADORAS – JMN/CBB – 1ª Edição 2010
MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e Competitividade – 8ª Ed. Cortez, 2000
MESQUITA, Mônica de, Missionários & Recursos – Parcerias no Reino de Deus Editora Betânia, 1ª edição, 2011
NÓVOA, Antonio. A Formação de Professores e Profissão Docente, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992
MORIN, Edgar, O Paradigma Perdido a natureza humana – Mem Martins, Europa América, s/d
____________, A Religação dos Saberes – O desafio do século XXI, BB Bertrand Brasil - 2001




Biografia
José Lopes de Oliveira nasceu no dia 13 de março de 1960 em Amaporã, PR. Filho de Almiro Lopes dos Santos e Maria Soares Oliveira, ficou órfão do pai com apenas um ano e aos seis anos de idade foi matriculado num colégio católico com vista a ser um clérigo.

Aos dez anos aceitou a Jesus Cristo como salvador numa igreja da Assembleia de Deus no Paraná. Na adolescência aprendia mais sobre Deus na EBD e foi batizado no dia 26 de março de 1973, aos 13 anos. Depois se desligou definitivamente do colégio católico e mudou-se para São Paulo, onde continuou os estudos e preparatório para a escola militar da Aeronáutica, mas devido à estatura foi reprovado.

Aos 20 anos, em 16 de outubro de 1980 casou-se com Maria Elisete da Silva Oliveira. O casal tem quatro filhos: Jeferson Lopes de Oliveira Mendes (21/10/1981), Casado com Maria Adriana Mendes que desta união nasceu um filho Cauã e  Évelin Lopes de Oliveira Lima (25/11/1983)  casada com Anderson Lira  Lima, que também geraram dois  filhos Nícolas e  Émilly , Erika Lopes Cipriano (24/07/1988),casada com Marcos Cipriano , e Jônatas Lopes de Oliveira (17/02/1985), casado com Évelin Sabino que gerou um filho Enzo
Formou-se em Teologia pelo Instituto Betel em 1984 e foi ordenado ao ministério em 12 de dezembro de 1993 na Igreja Presbiteriana Missionária do Brasil.

Mais tarde, graduando-se na Área de Segurança e Medicina do Trabalho em 1991, Licenciatura Plena em Pedagogia em 2002. Concluiu o Curso em Gestão e Organização Social. Pela FIZO – Faculdades Integradas Zona Oeste. Concluiu também pós-graduação em Psicopedagogia pelo Centro Universitário de Araras "Dr. Edmundo Ulson", SP, em 2006. E, em 2015 concluiu o Mestrado em Ciência da Educação: Formação de Professores pela Universid Europea Miguel de Cervenetes – Barcelona/Espanha

José Lopes atuou na plantação de igrejas como evangelista itinerante em quatro áreas das cidades de Itapevi e Cotia, evangelismo pessoal, superintendente de EBD, promotor de eventos, congresso de jovens, tesouraria geral do campo, secretaria geral.

Foi membro da Primeira Igreja Batista de Jandira, do pastor Valdomiro Pereira da Silva Junior, a partir de fevereiro de 2002, onde atuou como professor de EBD, tesoureiro, discipulado de homens e em outubro de 2007 foi diretor de missões e evangelismo da Associação Batista de Osasco. 

Atuou como Missionário Voluntário na Extinta Penitenciária do Carandiru/SP por três anos nos Pavilhões Oito e Nove.

Em julho de 2008 foi nomeado pela Junta de Missões Nacionais para plantar uma igreja em Icém/SP.  Foi transferido no final de 2011 para O Distrito da Freguesia do Ó – Noroeste da Capital Paulista para plantação e fortalecimento das Igrejas da ABANOC – Associação Batista Noroeste da Capital e AIBOC – Associação das Igrejas Batista Oeste da Capital. Em 2012 Membro da Igreja Batista em Vila Zatt exercendo o cargo de Coordenador de Capacitação de Líderes de PGMs - Pequenos Grupos Multiplicadores.

Mini Currículo

·        Pr. José Lopes de Oliveira
·        É: Teólogo – Inst. De Ensino Superior Betel/SP
·        Técnico em Seg. Trab. Escolas SENAC/SP
·        Pedagogo – FAAC- Cotia/SP
·        Gestão e Organização Social – FIZO/SP
·        Psicopedagogo – UNAR – Araras/SP
·        Mestrado – inc.: Educação, Adm e Comunicação UNIMARCOS/SP
·        Missionário da JMN da Convenção Batista Brasileira.
·        Mestre em  Ciência da Educação: Formação de Professores–Universidad Europea Del Atlático -Espanha.
·        Professor na área de Pedagogia – Faculdade Paschoal Dantas –FPD/SP
·   Professor de Missões Transculturais e Psicologia da Religião – FATBOA – Faculdade Teológica Batista de Osasco e Adjacências.






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