MAESTRIA EM EDUCACIÓN – UNIVERSIDADE INTERNACIONAL IBEROAMERICANA (FUNIBER)
ALUNO:
JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA
PROFESSORA:
ANDRÉIA MACHADO
DISCIPLINA:
FATORES DE APRENDIZAGEM – MAPA CONCEITUAL
DATA:
31/10/2013
CRIANÇAS SURDAS
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é um
código de comunicação, uma língua, como o inglês ou o espanhol.
Atualmente, devido às demandas sociais,
exige-se que, em todos os ambientes, haja profissionais que promovam a
acessibilidade aos surdos.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a
língua natural da maioria dos surdos brasileiros e é reconhecida no Brasil pela
Lei 10.436/2002 e pelo Decreto-lei 5.626/2005
OBJETIVO
Adquirir noções e identificar os conceitos
básicos relacionados à LIBRAS e compreender o que é a LIBRAS e saber da sua
importância na formação da pessoa surda.
Tornar o indivíduo preocupado com a inclusão
social, conhecendo a cultura surda, bem como a importância desta língua para a
comunidade surda.
METODOLOGIA
Através da conversação (sinais) em LIBRAS, proporcionando
aos leitores o conhecimento da cultura da língua de sinais.
O
QUE É LIBRAS?
A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) teve
sua origem na Língua de Sinais Francesa. As línguas de sinais não são
universais como muitos pensam; cada país possui sua própria língua de sinais
que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela
também possui expressões que diferem de região para região (regionalismo), o
que a legitima ainda mais como língua.
Piaget dizia que não sabia como melhor
alfabetizar a criança: se por meio da abordagem sintética ou por meio da
abordagem analítica. Porém, sabia como descobrir: unindo o trabalho de um
psicólogo experimental ao de um pedagogo e colocando ambos para conduzirem
estudos experimentais a respeito.
No Brasil, durante os últimos 30 anos, a
psicologia tem falhado em promover a reforma fônica na pedagogia por mostrar
baixa competência em pesquisa experimental de avaliação e intervenção
educacional.
O Programa Nacional de Desenvolvimento
Escolar do surdo Brasileiro – PANDESB, apoiado e financiado pelo CNPq, Capes e
Inep, durante 15 anos avaliaram cerca de 9.200 alunos surdos entre 6 a 40 anos
de idade, da educação infantil ao final do ensino superior, quinze estados
foram alcançados pela pesquisa.
QUAIS
FORAM OS RESULTADOS
A pesquisa apontou que crianças surdas se
desenvolvem mais e melhor em escolas bilíngues do que em escolas comuns, e não
apenas em Libras.
A inclusão é ótima para crianças com
deficiência auditiva, mas não para a criança surda, esta desenvolve melhor em
escolas bilíngues, onde professores e colegas são sinalizadores fluentes.
O lugar é uma comunidade escolar sinalizadora
que permite o desenvolvimento da língua natural (que é a libra) aos surdos
brasileiros, desde a educação infantil.
Estudos apontam que 95% das crianças surdas
nascem de pais ouvintes, é nas escolas de educação infantil e de ensino
fundamental bilíngues que elas irão adquirir e desenvolver a Libras.
Segundo Fernando Capovilla – USP/SP, durante
30 anos, o Brasil tem sido dominado por uma abordagem ineficaz, anacrônica e
invariável em termos de neurociência cognitiva, que ignora todos os progressos
desde a década do cérebro e que destoa do estado da arte do conhecimento
científico sobre alfabetização em todo o mundo.
CONSENSO
MUNDIAL PARA A ALFABETIZAÇÃO.
O consenso é de que na educação infantil de
ouvintes e de deficientes auditivos devam ser desenvolvidos léxico semântico e
fonológico e habilidades metafonológicas de modo lúdico; e que, na passagem da
educação infantil para o ensino fundamental, se deva alfabetizar crianças
ouvintes ensinando-as a ler por decifração-decodificação e a escrever por
codificação, sendo que as formas fonológicas construídas pela decifração
fluente passam a evocar o processo de reconhecimento fonológico.
Na educação de criança, o léxico semântico e
o de sinais servirá de metalinguagem para a aquisição da escrita no ensino
fundamental, que, por sua vez, propiciará a aquisição de leitura orofacial e,
então, (inclusão) a partir do segundo ciclo fundamental.
Pois há diferença entre pessoa surda e
deficiência auditiva. Deficiente auditivo é aquele cuja língua materna é o
português, ou porque a perda auditiva não foi tão precoce
A pessoa surda é aquela cuja língua materna é
a libra.
A Libras é a metalinguagem com a qual o
português será adquirido já no final da educação infantil. É denominado de
bilinguismo.
Segundo o PANDESB – Programa de Avaliação
Nacional de Desenvolvimento, o deficiente auditivo prefere inclusão e vão
melhor em inclusão. Eles se ressentem se forem tratados como surdos que
precisam de sinais – e com razão e se identificam com a cultura dos ouvintes.
Já os surdos preferem escolas bilíngues para
surdos e se desenvolvem mais e melhor nelas. Eles se ressentem se forem
tratados como deficientes auditivos que não precisam de sinais, e com razão,
eles se identificam com a cultura dos surdos.
Smith, Corinne & Lisa Strick – Dificuldades
de Aprendizagem de A a Z – Artmed,2001
Eden Veloso e Valdeci Maia – Aprenda Libras
com eficiência e rapidez. Ed. Mãos Sinais.
2011
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