Parábola do Tesouro - Mt. 13:44
Podemos entender que esse tesouro é a alma preciosa dos homens em todo o mundo, tal qual Israel foi para Deus um Tesouro. Sl.135:4; Êx.19:5; Ml. 3:17.
O tesouro sendo ocultado representa o homem perdido no meio de pecados. O campo é o mundo.
Quando o homem "foi vender tudo" ele figura Cristo que deixou a Sua glória na presença do Pai Fl. 2:-8 para "comprar" o campo, o mundo, pelo preço do seu próprio sangue. I Pe. 1:18,19; Jo.11:51. O gozo que o homem experimentou figura o gozo de Cristo ao ver os salvos, fruto do seu sofrimento. Hb.12:2. Seria a conversão duma grande multidão, a Igreja, a Sua esposa que com Ele reinara.
Na Parábola da Pérola encontramos outra figura de Cristo sofrendo a fim de redimir o povo. As pérolas são formadas por ataque de parasitas ou por introdução dum corpo estranho, como seja um grão de areia, na estrutura muscular da ostra. Sentindo a dor que isso ocasiona, o organismo reage, cobrindo a área com uma secreção. A secreção endurece e logo vem outra camada da mesma substância. As sucessivas camadas então formam a pérola.
É uma ilustração da Igreja que também é formada pelo sofrimento de Jesus. Rm. 16:26; Ef.5:32. Tendo Cristo sofrido por ela, Ele também a prepara para apresentação a Si mesmo. Ef. 5:25-27
Na Parábola da Rede - Mt. 13:47-50 Temos uma nítida representação da separação entre os bons e os ruins na consumação dos séculos, provavelmente durante a Grande Tribulação. É a hora em que tudo que "serve de pedra de tropeço" será lançado fora. Essa parábola tem um paralelo na descrição da ceifa e da vindima da terra, em Ap.14:14-20. Os anjos serão os ministros desse juízo. Ap.7:1; 8:2,7;10:1. Nota-se também o destino final desses iníquos, a fornalha de fogo, isto é, o lugar de destruição eterna, o Lago de Fogo. Ap. 20:10-15.
Conclusões Finais Sobre a Natureza Desta dispensação.
A dispensação da Graça não é apenas uma extensão ou continuação da Dispensação da Lei sob outro nome. A Lei e os Profetas duraram até João Batista. Mt. 11:12,13. Moisés e a Lei pertenciam a uma dispensação; Cristo e a graça pertencem a outra. Portanto, não há lugar na Igreja para os ritos cerimoniais, sacrifícios de carne, instituição de sacerdotes como mediadores entre Deus e os homens, suntuosos templos, etc. Também não se justifica "Igrejas do Estado", nem Igrejas universais, que exerçam o poder temporal, como é a pretensão da Igreja Católica Romana. Cristo reinará temporariamente somente ao voltar do céu e estabelecer o Seu reino milenial.
Que Deus lhe abençoe sempre em Cristo.
Pr. J.Lopes
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