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NASCIMENTO DE UMA NOVA FÉ



Depois de muito pensar em minhas experiências como Pastor e Missionário na preparação para o batismo, ministrada aos novos convertidos para o ingresso na igreja,  ensinamos a Palavra trazendo aos discipulandos os conhecimentos básicos da Bíblia para a sua pública profissão de fé.

As aulas são expostas de modo simples e prático sem pretensão de ensinar teologia, apenas como desejo de que os discipulandos fiquem informados sobre os principais e fundamentos da doutrina bíblica, e que estes alcançando o objetivo, honre o Nome de Jesus e seja uma  benção  No Reino e tenha uma fé sólida e genuína na Palavra  de Deus.

A vida cristã tem um começo definido, desde os seus primeiros momentos, os quais eu chamo de o Nascimento de Uma Nova Fé. Esse começo é a fé em Jesus, a qual leva a pessoa a uma nova relação com Deus. Essa é a fé genuína que não pode ser sufocada, mas que precisa ser exteriorizada.

A primeira manifestação se dá quando a pessoa confessa que é uma nova criatura. Essa manifestação chama-se conversão. A fé desce até o íntimo do ser humano, e a confissão é o meio pelo qual a mesma é anunciada, sendo Jesus proclamado e reconhecido como Salvador.

Não se trata de proferir palavras, nem de confessar que pertence a um credo religioso, mas de testemunhar a mudança que houve por dentro e por fora. É uma decisão da alma, um ato  altamente espiritual. Agora a vida inteira está entregue aos cuidados de Jesus.

Portanto, é sempre importante levar este discipulando a entender  de que a Declaração de fé é a afirmação de que: - crê em Deus Pai, o Criador; Deus Filho, o redentor e no Deus Espírito Santo, o regenerador, o santificador das vidas e repartidor dos dons; crê na Bíblia como sua única regra de fé e prática; crê que a Igreja é o Corpo de Cristo; crê no exercício dos dons espirituais.

Há dois textos bíblicos importantíssimos que devem ser observados, concernentes à Declaração de fé que  além de todas as demais ministração que aplicamos mas que todos os servos de Deus precisam sempre ter em mente em todos os momentos de suas vidas a qual vamos expor: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu pai, que  está nos céus". Mt.10:32-33;

"Mas que diz? A Palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração;  esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: se com tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração  creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação".Rm 10:8-10.

Para que se torne realidade o ensinamento desses textos, é necessário que o evangelho seja pregado como Jesus Mandou: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" Mc. 16:15-16. Essa pregação é direcional, ela tem um alvo e esse alvo é  a salvação do pecador. Após a aceitação de Jesus como Salvador pessoal, nasce no coração a fé que salva: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus" Ef. 2:8.

A declaração pública, que deve ser clara  e entusiasta, é o reconhecimento do que o apóstolo Pedro fala- "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" I Ped. 2:9. Proclamada a viva voz, torna-se um compromisso perante os homens e perante Deus. Essa proclamação leva ao batismo, que é o sinal visível, que vai testificar a graça invisível de Deus no coração.

O batismo não é oferecido pela igreja como meio de salvação, mas é ministrado aos que crêem. Nessa declaração de fé, o salvo expressa a alegria que invade o seu coração para todos os quantos precisam saber. a conversão é um acontecimento tão grande que repercute no céu - "Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende". Lc. 15:10

Assim você vai declarar a sua fé, tantas vezes quantas forem necessárias, a fim de que, testemunhando, Jesus seja glorificado.

 "E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário,a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica". II Cor. 3:4-6

Portanto, confie em Deus para o Ministério. Quem ensina a Palavra de Deus lembra que um ministério frutífero é resultado da Soberana Bondade de Deus para que o aluno e o professor vivam na dependência de Deus e o glorifiquem por Suas obras graciosas.


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